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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Como as pessoas que morreram antes de Jesus nascer conseguiam a salvação?

Você já fez esta pergunta para si mesmo? Bem é uma questão que merece um estudo cuidadoso, pois as pessoas que viveram e vieram a falecer antes de Jesus nascer também tinham direito a salvação.

O Novo Testamento diz: Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por Mim. (Jo.14:6), com esta afirmação já é possível afirmar que ninguém tem acesso ao Pai se não for por Jesus, ou seja, ninguém se salva a não ser pela obra redentora de Jesus na Cruz. Desa forma ficam de fora os que seguiram a Lei Mosaica do A.T que se baseava na salvação pelas obras.

Diante desta evidente conclusão algumas correntes teológicas teorizam que no intervalo entre a morte na Cruz e a Ressurreição, Jesus (em espírito) tenha pregado aos espíritos desencarnados  no hades (sepultura-inferno). Para tanto baseiam-se no texto de (I Pe.3:19-20) no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Nóe, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas se salvaram através da água.
O texto de Pedro fomenta até hoje a disputa de três grupos: os espíritas para fundamentar a existência de espíritos desencarnados, reencarnação etc, os evangélicos para defender a imortalidade da alma e finalmente os católicos para basearem sua teoria sobre o purgatório. Para entendermos o que Pedro realmente quer dizer nesta passagem devemos analisar outros textos paralelos que iremos apontar aqui e que o leitor se assim desejar poderá fazer a leitura e interpretação destas referências, não os transcreverei na íntegra para que o artigo não se torne cansativo.

Antes porém, devo adverti-los que a eterna verdade nos revela que a Graça finda com a morte da pessoa, ou seja, enquanto a pessoa está viva tem todas as oportunidades de aceitar Jesus, se arrepender dos pecados e tornar-se nova criatura, no entanto depois da morte física esta oportunidade se extingue por completo. Vamos as referências: Ecl. 9:10, Heb. 9:27 e Gal. 6:10 a Palavra de Deus nos alerta a praticarmos o bem ainda em vida, pois com nossa morte nada mais nos será possível fazer; Eze. 18:20 nos fala da mortalidade da alma; Slm.146:14. Ecl.9:5-6,  Jó 14:14, Jo 11:11, 1Ts.4:13 discorrem sobre a inconsciência dos mortos que dormem à espera do juízo; já Is. 38:18-18 nos afirma da impossibilidade de que os mortos possam aceitar a salvação.

Estas referências por si descaracterizam as disputas teológicas pleiteadas pelos três grupos acima citados. Poderia eu ter ido direto ao ponto que esclarece a questão que dá titulo a este artigo, porém, os leitores seriam privados deste rico conhecimento e de analisar o contexto da mensagem do apóstolo Pedro.
Na verdade a questão é mais simples do que aparenta ser, voltemos ao principio quando da queda do homem:

Desde de a queda do homem já podemos presenciar a presença da Graça como providência para a salvação do homem. A primeira promessa seria de que a descendência da mulher iria conquistar o mal ferindo-lhe a cabeça Gn. 3:15, após isso a Graça volta atuar  em Gn 12:1 quando Deus manda Abrão sair de sua terra e ir até o local que Ele lhe ordenasse, Abrão por fé obedece ao chamado do Senhor e recebe como promessa que Deus faria da sua descendência uma grande nação e tem seu nome trocado por Deus para Abraão Gn. 13:16.

O apóstolo Paulo em várias citações atesta que Abraão viveu e foi justificado pela fé Rm. 4:3, 4:9, 4:12-13. Bem tendo em vista que a Bíblia afirma que Abraão foi justificado pela fé, posso sem medo afirmar que se Adão e Eva creram na promessa que Deus fez ainda no paraíso que um descende da mulher iria reparar o ato da queda posso afirmar que crendo nisso também foram salvos.

No caso específico de Noé e os ante-diluvianos Deus através de Noé por 120 anos (tempo que a arca levou para ser construída)  admoestou o povo a se arrepender para que escapassem da punição. 

Noé teve fé suficiente para seguir a ordem de Deus e por isso ele e sua família foram poupados do dilúvio. Notamos que nos três casos existe um ponto em comum: A fé foi o ponto chave da  salvação destas pessoas.

As escrituras foram reveladas por Deus de forma progressiva, o Novo Testamento nos garante que ninguém será justificado pelas obras, mais sim pela Graça da obra redentora de Cristo.

A diferença básica de nós contemporâneos para o povo do passado bíblico é a de que nós devemos crer na obra consumada por Cristo, eles deveriam crer na promessa da obra que iria ser consumada por Cristo no futuro.

Todos alcançam salvação por Graça e fé. Jesus Cristo no tempo do Antigo Testamento já existia e atuava como o Verbo, ou seja Jesus pré -existia,  quando veio à terra consumar a obra da salvação era o Verbo encarnado.

Outros podem tentar ainda descaracterizar esta verdade dizendo que para ser salvo além de aceitar e crer em Jesus deve ser regenerado através do batismo no Espírito Santo. Eu lhes pergunto: E quem sustentou a fé de nossos pais ancestrais no passado? Se não foi o Espírito Santo que sustentou esta fé que foi?  Bem fico por aqui, gostaria de seus comentários e espero ter contribuído ainda mais para a glorificação do nome do Senhor. Jesus lhes abençoe.

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